Um dos filmes mais subvalorizados dos anos 60, a par de Shock Corridor e The Naked Kiss. Mas a essas andanças já o pobre Fuller estava habituado.
Para além de todo aquele movimento de câmara e efeitos sonoros perturbadores - aliás o registo do filme é apresentado logo nos primeiros 2 minutos dos créditos iniciais e na consequente primeira cena -, o que é bom em Seconds é a sensação familiar de (in)sanidade de todos aqueles personagens, como se a vontade de morrer (ou imposição?) e renascer sob uma outra vida fosse como que um fim necessário ao ser humano de forma a corrigir o seu anterior percurso. E quando nessa segunda oportunidade também se falha?
É curioso hoje observar tantos exemplos de ditos artistas a tentarem beliscar o universo criado aqui por John Frankenheimer. Não necessariamente tanto pelo conteúdo mas pela forma. E falham, claro.
Concordo contigo, é um filmaço perdido no tempo.
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